No dia 8 de março, celebramos o Dia Internacional das Mulheres. Um dia que ficou marcado pelas lutas, pelas VIVÊNCIAS E RESISTÊNCIAS, pela busca incessante da dignidade e liberdade feminina.
O Centro Social Maria Rita Pèrillier neste dia 8 de março, preparou um lindo momento de homenagem para as mulheres com o tema “Vivências e Resistências”, contando com a presença de convidadas para uma bonita e profunda roda de conversa.
A atividade iniciou às 14h com a acolhida da Irmã Guadalupe Lara Briceno, motivando cada uma a olhar e refletir: “o que é ser mulher?”.
Vivemos em uma sociedade que ainda é machista, que muitas vezes relativiza e utiliza de estereótipos para a figura feminina. Precisamos, imediatamente, parar e refletir sobre essas urgências a partir das VIVÊNCIAS porque a mulher é: “Semente que explode em vida, que rompe as barreiras do medo e da dor. E rompe num parto sofrido, para responder sim ao eterno amor” (Frei Pe. Jurandir, ofm).
Como gesto concreto da oração, todas a mulheres foram motivadas a pegar as bexigas e lançar para alto enviando suas energias positivas para todas as mulheres do mundo. Ao final, abraçaram sua bexiga até estourar, encontrando dentro delas palavras de forças e resistência, chegando a todas as mulheres ucranianas, como gesto de solidariedade e amor.
Em seguida, foram chamadas nossas duas convidadas: Fernanda Guatura e Maria Filomena Anastácio pela Assistente Social Mariane Dotti. Ambas compartilharam um pouco de história, principalmente suas histórias, lutas, sonhos, autocuidado, RESISTÊNCIAS e superação no dia a dia.
Mariane Dotti encerrou o momento falando sobre a importância de acreditar em sí mesma e confiar no dom que Deus deu para cada uma, com o lindo poema de Bráulio Bessa que diz:
Um só dia
Um só dia é muito pouco para celebrar a Mulher
Um só poema
Uma rosa
Uma homenagem qualquer
Palavras são muito pouco
Não importa o que eu disser
E mesmo assim
Dizer é o meu dever
É dever da humanidade reconhecer que a mulher
É força
É dignidade
É o que é e o que quer ser
E ela quer ser liberdade
Quer ser mãe
Quer ser artista
Ser sozinha, aventureira
Empresária, agricultora
Ser juíza, sacoleira
Quer ser talvez bossa nova
Mas também quer ser funkeira
Quer ser simples, popular
Quer ser a joia mais cara
Quer ser muitas e ser plural
E ainda assim, quer ser rara
Quer ser livre, corpo e mente
Quer ser e é diferente
E a diferença é clara
A diferença é a força
A garra, a resistência
A coragem, a sabedoria
A pressa e a paciência
É tão claro e evidente
Ser igual e diferente
Faz parte da sua essência
Por fim, a Ir. Guadalupe entregou as sacolas ecológicas produzidas com muito amor pelos nossos educandos e convidou todas para uma singela confraternização.
Feliz Dia Internacional das Mulheres.
Por Ir. Aline de Oliveira Leite