Roma. No dia 8 de setembro, as Capitulares vivem o primeiro encontro oficial com um momento de conhecimento, em clima de fraternidade e de festa. Na parte da manhã, no Salão de Atos, a Madre deu as boas-vindas a todas referindo-se ao Evangelho da natividade de Maria, da Liturgia do dia, dizendo: “A natividade de Maria nos lembra a primeira casa onde ela viveu. A casa da quotidianidade onde assimilou a fé em Deus, cultivou a interioridade, aprendeu a conviver, exercitou a hospitalidade. A casa de onde saiu para realizar o desígnio de Deus entregando-se ao amor de um homem casto.
De certo modo, também nós, ao deixarmos a terra da nossa costumeira missão, somos chamadas a viver este êxodo. Aquilo que nascer de nós também será obra do Espírito Santo, apesar dos nossos limites, das nossas fraquezas, dos nossos pecados.
Juntas, durante estes meses, formaremos uma comunidade com rosto mundial. Esta comunidade será o lugar da nossa vida. Não colocaremos a vida real entre parêntesis, mas deixaremos que esta seja iluminada pela semente da Palavra e pela colaboração fecunda de cada uma de nós. Esta comunidade será o lugar da autenticidade do nosso ser FMA”.
Depois deste momento inicial, algumas Conselheiras apresentam, através de uma breve dramatização, os motivos pelos quais estão reunidas. Em seguida, a apresentação alegre e bem colorida das demais Irmãs distribuídas por Conferências interinspetoriais. Ao final, também as Conselheiras gerais se apresentam e dão a sua mensagem através de um canto de muita vivacidade.
Na parte da tarde, todas se encontram na Sala capitular onde a Reguladora do Capítulo, Ir. Chiara Cazzuola, entrega o material e dá algumas informações úteis que orientam o início do período capitular. Em seguida, se encontram pela primeira vez nas Comissões de trabalho, das quais cada uma fará parte durante todo o Capítulo. É ocasião para conhecer-se reciprocamente preparando a “casa” que se deseja construir cujo fundamento está realidade pessoal, inspetorial e de Instituto que cada uma carrega consigo. Nos três momentos do processo de conhecimento, são compartilhadas algumas “heranças” da própria história pessoal, das características da própria Inspetoria, das expectativas e sonhos em relação ao Capítulo.
O dia termina com a Celebração Eucarística e com a perspectiva da viagem que amanhã vai ver todas as Capitulares partirem rumo a Mornese.
Este dia de conhecimento recíproco prepara cada uma para viver uma experiência comunitária profunda, plena de entusiasmo e de novidade, que brotará continuamente da escuta da Palavra rica de esperança.
Fonte: CGFMA