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Tempo de formação integral: cidadãos informados, participativos e engajados

São João Bosco, sacerdote e educador, pautou a sua ação educativo-evangelizadora no compromisso de “formar bons cristãos e honestos cidadãos”. A Família Salesiana, nascida do coração de Dom Bosco, dá continuidade ao seu legado, oferecendo formação integral a milhares de crianças, adolescentes e jovens. E não só! Também as famílias participam do processo. Afinal, é preciso construir espaços de vida plena e feliz para todos.

E porque é tempo de refletir sobre cidadania e contribuir para que cidadãos e cidadãs assumam as tarefas que lhe cabem, aconteceu durante o mês de agosto um movimento de encontros, de análise da conjuntura social, política, econômica e religiosa, em nível de Inspetoria Nossa Senhora Aparecida (BAP). E tudo isso, com objetivos bem definidos.

Como preparação para a próxima Assembleia Inspetorial da BAP, que acontecerá no final do próximo mês de setembro, as Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) das 24 comunidades religiosas, reuniram-se de modo on-line, no dia 27 de agosto, para um diálogo com Eduardo Brasileiro, Educador, Sociólogo, Pesquisador e membro da Articulação Brasileira pela Economia de Francisco e Clara.

Eduardo desenvolveu o tema: “Ler o mundo, esperançar as comunidades, amar a missão: análise da conjuntura social, política, econômica e religiosa”. Em sua fala, Eduardo abordou os seguintes tópicos: Desafios – Para a compreensão e para a ação; Os saberes da Terra e dos Ancestrais: onde nossa missão se localiza?; Compromissos para a nossa ação.

Relacionados aos tópicos citados, Eduardo trouxe conceitos muito pertinentes e exemplos de contextos gerados pela desinformação, pelo poder excessivo nas mãos de poucos, pelo domínio tecnológico e outros que geram uma democracia fragilizada, em colapso. O sociólogo também deu destaque à distopia e às muitas crises que fazem parte do cenário global e local, à amizade de mercado, às oligarquias e monopólios.

Em contrapartida, indicou aspectos que favorecem a vida e a justiça social, como o conceito de “bem viver” e as práticas ancestrais, o muito que é preciso aprender dos povos originários, e a educação como aquela que pode construir a cidadania coletiva para que a sociedade passe do desempenho para a colaboração, da competição para a responsabilidade coletiva e do individualismo para o Comuns.

Fator importante para “esperançar” não só as comunidades FMA, mas toda a humanidade, é o pontificado do Papa Francisco, especialmente com seus ensinamentos e orientações dadas por meio da Evangelli Gaudium, da Fratelli tutti, da Laudato Si’ e do convite à sinodalidade.

Muito interessante é a proposta trazida por Eduardo, contida na carta-compromisso “Outra Economia para novas cidades”, que trata justamente do momento político atual e do contexto das eleições municipais de 2024. Faz-se necessário reabilitar a experiência de Democracia, enfrentar os populismos e liberalismos e encantar a Política.

Cidadãos informados, participativos e engajados… desde cedo

Sempre no contexto das eleições municipais para os cargos de Prefeito e Vereadores, o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – CCA Santa Lúcia, situado na zona sul de São Paulo (SP), organizou duas oficinas com foco na análise de conjuntura e na importância das Eleições Municipais, abordando também o funcionamento do sistema político brasileiro.

A primeira oficina aconteceu no dia 23 de agosto e foi direcionada à equipe de trabalho, com o objetivo de fortalecer o conhecimento e capacitar os colaboradores para desenvolver atividades educativas com as crianças e adolescentes. Esse encontro foi essencial para fomentar a formação de cidadãos conscientes e participativos. Além disso, contou com a presença de coordenadores de outras obras sociais do território, enriquecendo as discussões e trocas de experiências.

A segunda oficina ocorreu no dia 28 de agosto, durante o encontro mensal com as famílias, na qual foi enfatizada a relevância da participação consciente nas eleições. Foi destacada a importância do voto e o papel fundamental que as famílias desempenham nesse processo. Também foi reforçado que, mesmo para aqueles que possam não se interessar diretamente pelo tema “política”, ela permeia todas as esferas da vida em sociedade. Sendo assim, a participação ativa é essencial, uma vez que se vive em um estado democrático que permite e valoriza a contribuição de todos os cidadãos e cidadãs.

Ambas as oficinas foram conduzidas por Martha Gaudêncio, Agente Jovem de Governo Aberto, formada em Ciências e Humanidades e Políticas Públicas pela Universidade Federal do ABC. Martha apresentou as informações de forma acessível, proporcionando uma compreensão mais profunda sobre a cidade e o contexto político atual. Ela também disponibilizou vários links e recursos que possibilitam um maior aprofundamento sobre o tema, incentivando a busca contínua por conhecimento sobre os assuntos abordados.

Essas oficinas foram fundamentais para o fortalecimento do engajamento político e cívico, tanto dos profissionais do SCFV – CCA Santa Lúcia quanto das famílias atendidas, promovendo uma sociedade mais informada e participativa.

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