Compartilhamos com nossos leitores, uma atividade desenvolvida pelas educadoras Edivânia, Elisangela e Vitória do Berçário II (A, B, C), do Centro de Educação Infantil – CEI Pingo de Gente, situado na Zona Sul da cidade de São Paulo (SP).
As educadoras se esmeram para que os bebês se desenvolvam dia após dia e cresçam de forma integrada, proporcionando atividades e processos que garantam o desenvolvimento físico, cognitivo, psicossocial e também espiritual.
Eis o relato:
«Em nossa sala de referência, preparamos o ambiente acolhedor para podermos receber os bebês do Berçário II (A, B e C). Utilizamos a estrutura como base para a contação de história, com imagens e objetos que representam a cultura africana, entre eles eres brincantes (bonecas), animais selvagens de borracha, tambores africanos, folhas desidratadas e, como protagonista, Aninha – uma boneca de fantoche. A contação foi a história “Aninha na África”.
Era uma vez uma menininha chamada Aninha, uma princesinha da África. “Olá, eu sou Aninha, viajei por longos dias com a minha mamãe, da África para o Brasil, direto para o CEI Pingo de Gente. Vocês conhecem ou já ouviram falar sobre a cultura africana? Ela é muito rica… Lá na África passei pelo safari, vi animais que nunca tinha visto pessoalmente: os leões, a onça pintada, o rinoceronte, os crocodilos e vários outros. Na África conheci muitos amiguinhos, a maioria deles são pretos, são diferentes e ao mesmo tão iguais; sim, como vocês: uns brancos, uns pardos, uns com cabelos lisos, outros crespos, uns baixos, outros altos e talvez até gostamos das mesmas coisas. Nós nos reuníamos para contar especialmente sobre o que sentíamos aqui no coração. Uma das músicas que ouvimos na África é ‘Olé, Moliba, Makasi’. Vocês conhecem? Eu fico por aqui e deixo para vocês um grande abraço!”».
E as educadoras continuam o seu relato: «Durante a apresentação, os bebês estavam ansiosos, curiosos ao ver o ambiente preparado. Observamos como os bebês se atentam a cada detalhe da apresentação, e manifestam sorrisos, gritos, balbucios, palmas… demonstrando alegria de estar vivenciando aquele momento. Através desta apresentação, permitimos que os bebês se socializassem, sendo protagonistas de suas próprias histórias, conhecendo diferentes culturas.»