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Equipe de neurocirurgia do HNSA realiza o primeiro procedimento de trombectomia em paciente com AVC

Os procedimentos cirúrgicos da especialidade de neurocirurgia do Hospital Auxiliadora consegue avançar mais uma vez, no início do mês de agosto foi realizado o primeiro procedimento cirúrgico de trombectomia mecânica, também chamada de cateterismo cerebral, para o tratamento de pacientes graves com Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico agudo.

Para o médico neurocirurgião Dr. Daniel Rodrigues de Oliveira é a primeira vez que a técnica é realizada no HNSA. “Já vínhamos tentando implantar essa técnica aqui no hospital, estamos em busca do tratamento nível 3 do AVC, hoje existe medicações que é a trombólise, que ajudar tratar a doença que é realizado uma desobstrução através da medicação que dissolve o entupimento da veia, mas em alguns casos não tem como fazer com o tratamento medicamentoso e temos a opção da trombectomia que é a retirada do coágulo que está entupindo o vaso”, disse.

De acordo com o médico existe duas técnicas, a primeira é endovascular, com um cateter pela virilha e a segunda através de processo cirúrgico. “É feito uma cirurgia aberta onde é retirado essa veia e o coagulo que está obstruído, fazemos a desobstrução e restabelecemos a circulação cerebral”, explicou.

Dr. Daniel explica também que o procedimento não é indicado para todos os casos de AVCs. “O critério é restrito, alguns casos conseguimos tratar com medicação, porém quando o Avc já está em uma complicação maior e tem uma grande chance de evoluir para uma situação mais séria, sequela ou até um coma permanentes, então são casos selecionados”. E completou: “A técnica ajuda a recuperar grande parte do tecido cerebral, e que evolua por um inchaço muito grande no cérebro, ou até mesmo procedimentos cirúrgicos de retirado de osso por parte da beça para o cérebro não inchar. São opções e evoluções que hoje encontramos aqui no Hospital Auxiliadora”, afirmou.

Como é realizado o tratamento

A técnica consiste na introdução de um cateter, que vai até o ponto de oclusão responsável pelo AVC. Na ponta desse cateter há um stent capaz de aderir ao trombo e resgatá-lo, desobstruindo o vaso acometido. O procedimento é considerado muito eficaz para a redução das sequelas desses pacientes.

Fonte: Adriano Vialle | Assessor de Comunicação

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